Ora, vejam só, Eco, uma linda ninfa dos bosques, tornou-se o símbolo da tagarelice irrefreável. Conta-se que ia sempre ao monte Olimpo a pedido de Zeus para ficar distraindo Hera com a sua conversa, enquanto o safado rei dos deuses e dos homens fazia das suas entre os mortais (leia-se 'as' mortais).
Cá pra nós, hein? Não é de hoje que os homens são terríveis! O exemplo veio de cima, literalmente.
Mas, um dia, Hera descobriu esta tramóia toda e puniu Eco com o pior dos castigos: tirou-lhe a fala e condenou a pobre coitada a repetir as palavras que escutava dos outros.
Todos nós conhecemos alguém assim. Uma Eco antes do castigo. Fala tanto que dói os tímpanos. Fala sozinha, fala pras paredes, fala pro vento que voa. Fala, fala, sem parar.
Existem vários nomes que a definem. Pilreta, pispirreta, pispineta, e por aí afora, mas todos eles traduzem a mesma figura, espevitada, falante e irrequieta.
Silvia tem um bom emprego e é muito inteligente. Sua conversa vai de Dostoievski, passando por Calvino, chegando a histórias em quadrinhos infantis. Pratica musculação e artes marciais. É uma garota bonita, chamativa... e tagarela.
Ela não dá chance. A gente pensa em falar e a palavra fica pela metade, pois há sempre uma história repleta de detalhes chatos, cansativos, e que não acaba.
Já teve mil namorados, mas nunca dá certo. Ela chora. Pergunta o que será que foi desta vez, pois fez tudo tão certinho.
O que houve é que o pobre não agüenta o tranco. Cai fora.
Um homem, quando quer conquistar, suporta muita coisa: novela na tv, Domingão do Faustão, sogro puxando papo, cunhado xarope contando piadas sem graça. Tudo vai, pois pensa na gata. Vale o investimento.
Mas mulher tagarela, homem não segura.
O pior de tudo é que o assunto principal da Silvia é ela mesma. Só se auto-elogia. O resto é o resto. Ela é o centro de tudo. Gesticula, bate no ombro do namorado, empurra, aumenta a voz, representa a cena. Não dá uma folguinha. Não tem espaço. O máximo que ele consegue dizer é ‘ah’, porque ela engata uma segunda e vai. Sobe a lomba, direto.
A tagarela não escuta. Não consegue, por mais que tente se concentrar. Em poucos minutos já está viajando com o olhar e falando de um assunto que não tem nada a ver.
Quando o namorado lhe contou que havia sido escolhido pra chefiar uma equipe de professores na universidade, sabem o que ela respondeu?
- Sempre fui líder. Sou muito dinâmica. É o cargo ideal pra mim.
Acabou ali o relacionamento. Ele desistiu.
Só uma coisa é pior que isso: Um homem tagarelando. Sai da frente!
Cá pra nós, hein? Não é de hoje que os homens são terríveis! O exemplo veio de cima, literalmente.
Mas, um dia, Hera descobriu esta tramóia toda e puniu Eco com o pior dos castigos: tirou-lhe a fala e condenou a pobre coitada a repetir as palavras que escutava dos outros.
Todos nós conhecemos alguém assim. Uma Eco antes do castigo. Fala tanto que dói os tímpanos. Fala sozinha, fala pras paredes, fala pro vento que voa. Fala, fala, sem parar.
Existem vários nomes que a definem. Pilreta, pispirreta, pispineta, e por aí afora, mas todos eles traduzem a mesma figura, espevitada, falante e irrequieta.
Silvia tem um bom emprego e é muito inteligente. Sua conversa vai de Dostoievski, passando por Calvino, chegando a histórias em quadrinhos infantis. Pratica musculação e artes marciais. É uma garota bonita, chamativa... e tagarela.
Ela não dá chance. A gente pensa em falar e a palavra fica pela metade, pois há sempre uma história repleta de detalhes chatos, cansativos, e que não acaba.
Já teve mil namorados, mas nunca dá certo. Ela chora. Pergunta o que será que foi desta vez, pois fez tudo tão certinho.
O que houve é que o pobre não agüenta o tranco. Cai fora.
Um homem, quando quer conquistar, suporta muita coisa: novela na tv, Domingão do Faustão, sogro puxando papo, cunhado xarope contando piadas sem graça. Tudo vai, pois pensa na gata. Vale o investimento.
Mas mulher tagarela, homem não segura.
O pior de tudo é que o assunto principal da Silvia é ela mesma. Só se auto-elogia. O resto é o resto. Ela é o centro de tudo. Gesticula, bate no ombro do namorado, empurra, aumenta a voz, representa a cena. Não dá uma folguinha. Não tem espaço. O máximo que ele consegue dizer é ‘ah’, porque ela engata uma segunda e vai. Sobe a lomba, direto.
A tagarela não escuta. Não consegue, por mais que tente se concentrar. Em poucos minutos já está viajando com o olhar e falando de um assunto que não tem nada a ver.
Quando o namorado lhe contou que havia sido escolhido pra chefiar uma equipe de professores na universidade, sabem o que ela respondeu?
- Sempre fui líder. Sou muito dinâmica. É o cargo ideal pra mim.
Acabou ali o relacionamento. Ele desistiu.
Só uma coisa é pior que isso: Um homem tagarelando. Sai da frente!
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