terça-feira, 15 de maio de 2012

Uma multinacional ou em uma pequena empresa?

No mundo corporativo há um leque muito grande de oportunidades. Os profissionais, independente da área em que se formaram, podem atuar em diversos setores da economia, em diferentes áreas e, ainda, podem optar entre trabalhar em uma multinacional ou em uma empresa pequena.

Nesse último caso, é interessante saber que as experiências serão bastante diferentes. Mas, você sabe exatamente aonde essas diferenças serão notadas? De acordo com a coach Richeli Sachetti, um dos aspectos que diferenciam uma empresa multinacional de uma micro ou pequena empresa é a flexibilidade.

Nas multinacionais, toda a estrutura hierárquica, todos os processos e as responsabilidades são formalmente estabelecidos e incontestavelmente seguidos, explica a coach. Já nas organizações menores, tudo isso também existe, mas com um grau de formalização bem menor.

“Na multinacional, a partir do momento que um processo é estabelecido é mais difícil mudá-lo”, avalia Richeli. Na prática, para que aconteça uma mudança, é preciso passar por muitas pessoas e muitos departamentos, ou seja, existe uma burocracia maior. Já nas pequenas empresas, uma reunião pode ser o suficiente para alterar todo um projeto ou sistema.

Plano de carreira

O desenvolvimento de carreira  é outro aspecto que diferencia tais organizações. Nas multinacionais, por exemplo, o plano de crescimento já está bem estabelecido. Ou seja, o profissional entra na empresa e já sabe o que ele tem que fazer para crescer – em relação às metas e resultados -, e como chegar lá.

Já nas empresas de porte menor, o plano de carreira nem sempre é claro e é mais difícil de entender o que se precisa fazer para subir. Nessas organizações, por exemplo, caso um profissional apresente um resultado surpreendente, as probabilidades são grandes de conquistar uma promoção com grande rapidez e agilidade.

Na multinacional, para ele crescer a análise de desempenho será muito mais detalhada, muito mais minuciosa. Tudo isso acontece, principalmente, porque em uma você pode ter contato direto com o dono da organização e na outra, tudo depende de áreas, setores e departamentos.

Pensando nisso, dá para avaliar se você combina mais com uma multinacional ou com uma empresa pequena. Se você gosta de tudo já preestabelecido e não se importa tanto com falta de flexibilidade, você pode se dar bem em uma multinacional.

Vale lembrar que essas organizações têm como ponto positivo o fato de oferecer cursos e aprimoramento com maior frequência. Ainda, é mais comum ter contato com profissionais de outras nacionalidades, embora, nas pequenas empresas, com a globalização, os profissionais já estejam bastante próximos de trabalhadores de outras culturas.

Agilidade

Se você valoriza maior agilidade nos processos, mais flexibilidade na tomada de decisão e até mais liberdade, as pequenas empresas costumam oferecer esses elementos. Richeli alerta, entretanto, que não existe regras sobre esse assunto. Não é possível determinar que as multinacionais serão sempre de uma forma enquanto as pequenas empresas serão de outra.

O profissional precisa ter uma postura pró ativa no momento de escolher aonde vai trabalhar. A internet, por exemplo, oferece um grande número de informações. Você pode, inclusive, questionar pessoas que já trabalharam nessas empresas e avaliar suas impressões.

Fonte: Infomoney – 10/05/2012

STF decidiu no mês passado que aborto de anencéfalos não é crime.


Diagnóstico terá que ser feito com exame de ultrassom e laudo médico.
  
Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu os critérios para diagnóstico de fetos com anencefalia (sem cérebro ou parte dele). As regras foram publicadas no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira dia 14.

A chamada "anencefalia" é uma grave malformação fetal que resulta da falha de fechamento do "tubo neural" (a estrutura que dá origem ao cérebro e a medula espinhal), levando à falta de cérebro, calota craniana e couro cabeludo. A junção desses problemas impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver, mesmo se chegar a nascer.

O Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou há um mês a interrupção da gravidez nesses casos. As grávidas de fetos anencéfalos poderão optar por interromper a gestação com assistência médica e sem risco de serem penalizadas.

Segundo a nova resolução, o diagnóstico de anencefalia deve ser feito por exame de ultrassom realizado a partir da 12ª semana de gestação, contendo fotos que demonstrem a ausência da calota craniana, além de laudo assinado por dois médicos, capacitados para tal diagnóstico.

De acordo com o CFM, "concluído o diagnóstico de anencefalia, o médico deve prestar à gestante todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados, garantindo a ela o direito de decidir livremente sobre a conduta a ser adotada, sem impor sua autoridade para induzi-la a tomar qualquer decisão ou para limitá-la naquilo que decidir".

"É direito da gestante solicitar a realização de junta médica ou buscar outra opinião sobre o diagnóstico. Ante o diagnóstico de anencefalia, a gestante tem o direito de manter a gravidez ou interromper imediatamente a gravidez, independente do tempo de gestação, ou adiar essa decisão para outro momento", diz o texto.

A resolução do CFM diz ainda que "se a gestante optar pela manutenção da gravidez, ser-lheá assegurada assistência médica pré-natal compatível com o diagnóstico. Tanto a gestante que optar pela manutenção da gravidez quanto a que optar por sua interrupção receberão, se assim o desejarem, assistência de equipe multiprofissional nos locais onde houver disponibilidade."

O Aborto

O atual Código Penal brasileiro criminaliza o aborto, com exceção dos casos de estupro e de risco à vida da mãe. Na decisão do STF, que descriminalizou também o aborto de anencéfalos, os ministros entenderam que obrigar a manter a gravidez nesse caso implica em risco à saúde física e psicológica da mulher. Além do sofrimento da gestante, o principal argumento para permitir a interrupção da gestação nesses casos foi a impossibilidade de sobrevida do feto fora do útero.

O CFM manifestou "concordância" com a sentença do STF e afirmou que ela "contribui para o aperfeiçoamento das relações éticas na sociedade".

"A antecipação terapêutica do parto nos casos de anencefalia – após diagnóstico clínico criterioso – reforça a autonomia da mulher, para quem, nestas situações, a interrupção da gestação não deve ser uma obrigação, mas um direito a ser garantido".

Reserva financeira é FUNDAMENTAL!


Todos estamos sujeitos a problemas pessoais e profissionais que, de maneira inesperada, acabem impactando no orçamento e no planejamento familiar. A perda do emprego, uma doença na família ou até mesmo o falecimento do provedor podem ter consequências catastróficas nas contas, caso não haja nenhuma programação para isso.
Por isso, especialistas em finanças são unânimes em recomendar que toda família possua uma reserva financeira para garantir certa tranqüilidade em casos como este. “Toda pessoa deve ter. É o principio básico de segurança e de preservação da própria família”, afirma o professor do curso de administração da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Adriano Gomes. O professor do Ibemec, Alexandre Galvão, concorda. "Você sempre deve estar preparado para fatos inesperados. Se passar por algum problema, esta reserva deve suprir suas necessidades”.
Quando usar?
De acordo com Gomes, esta reserva deve ser usada apenas em casos realmente emergenciais. “A perda do emprego, uma doença na família ou até o falecimento do principal responsável pelo pagamento das contas”, diz. Em caso de perda de emprego, é importante tentar utilizar a reserva de emergência não apenas para manter as contas básicas da família em dia, mas também para se requalificar profissionalmente e conseguir uma colocação compatível o mais rápido possível, afirma ele.
“Para isso é preciso ter uma reserva confortável. O mais recomendado é montar uma reserva equivalente a 12 meses, para que se tenha uma tranqüilidade maior”, afirma Gomes.
Para Galvão, do Ibemec, o ideal seria que cerca de 10% da renda mensal fosse destinada à reserva de emergência. Entretanto, esse percentual pode variar de família para família. “Vai depender de uma série de questões, como o nível de endividamento. É claro que se houver dívidas, elas devem ser quitadas antes. Por isso é tão importante fazer um planejamento financeiro”, ressalta.
Onde aplicar?
Na hora de investir o valor que será utilizado apenas em casos emergenciais, é preciso ser cauteloso. Isso porque os recursos devem estar sempre disponíveis para o caso de uma emergência. Se você investir em ações, por exemplo, corre o risco de ter perdas ao resgatar a aplicação emergencialmente, em um momento de baixa dos papéis.
“O mais indicado são investimentos de renda fixa bastante líquidos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Tesouro Direto”, afirma Gomes. Os fundos de renda fixa também podem ser escolhidos como destino destes recursos, lembrando que é preciso se atentar para a taxa de administração e também para o prazo de resgate das cotas.

Quando a culpa é do dono


Especialistas apontam cinco erros cometidos pelo empresário que podem contaminar toda a empresa.
Sabe aquela meta de vendas que apesar de não ser nada demais, entra mês e sai mês continua lá, distante de ser alcançada? Ou aquele funcionário de semblante pesado, que a despeito de todo o seu interesse e esforço permanece desmotivante e desmotivado? Pois bem, para alguns especialistas, as raízes para esses problemas podem não estar necessariamente dentro do departamento comercial, que anda pouco inspirado na abordagem aos cliente, ou na cabeça do empregado, que parece mal humorado por natureza. Para eles, quando alguma vai mal dentro de uma empresa, a culpa – quase sempre – está com o empreendedor, o dono do negócio.
Para quem acha a tese acima pouco crível, o professor da Fundace Business School, Gilberto Tadeu Shinyashiki, logo rebate: “a empresa sempre vai ter a cara de seu dono, tanto para o lado ruim, quanto para o bom”. Para ele, é errado pensar que os problemas do empreendedor não repercutem no desempenho dos funcionários  e no negócio como um todo.
O consultor Claudio Diogo, sócio-diretor da Tekaore, especializada em treinamento de equipes comerciais, concorda com Shinyashiki. “Quando um adolescente dá muito trabalho, eu costumo dizer que, não é apenas ele que está errando, mas seus pais também. Falta alguma coisa dentro de casa que justifique aquele comportamento. Em uma empresa, seja ela pequena, média ou grande, é igual”, afirma. 
Para os dois especialistas, no entanto, pode ser difícil o empreendedor perceber que seus vícios e comportamentos negativos contaminam a empresa. Na expectativa de auxiliar a compreensão desses problemas, eles sugerem cinco dicas com o que consideram os erros mais comuns dentro do universo corporativo. Vale ler o conteúdo e refletir sobre o tema.  
“Eu brilho sozinho” 
Uma empresa nasce e cresce partindo de uma atitude positiva do empresário. Segundo o consultor  Claudio Diogo, o empreendedor é forjado, geralmente, pela necessidade de resolver um determinado problema  por conta própria. “Chega uma hora que não dá para esperar e você mesmo resolve. É assim que normalmente nasce uma empresa de sucesso, criada a partir de uma ideia original”, afirma. No entanto, ressalta Diogo, o impulso desbravador precisa ceder um pouco no dia a dia dos negócio. O empreendedor de sucesso, destaca o consultor, precisa tomar cuidado para que seu brilho natural não intimide o despertar de novos talentos na equipe. “Tem hora que o empresário precisa apagar um pouco sua luz e criar espaço para o desenvolvimento de uma equipe. A empresa não pode girar em torno de seu dono apenas.”           
“Meu negócio sou eu” 
Os empresários gostam de dispender energia refletindo sobre planos de crescimento, expansão e, em alguns casos, de pura sobrevivência. Mas fecham os olhos e fazem careta quando a ideia de se desligarem do negócio por eles fundado passa pela mente. Isso, para o professor Gilberto Tadeu Shinyashiki, é o causador de muitos dos problemas dentro da empresa. “Quem prepara a empresa para sua saída, tem outro relacionamento com os funcionários, investidores e o próprio mercado”, diz o especialista. Para ele, ao encarar uma aposentadoria, o empresário é obrigado a formar sucessores e atrair interessados em investir no negócio, que por sua vez vislumbram um plano de longo prazo para a empresa. “Pensar em sair da operação também estimula a competição entre a equipe, que enxerga um plano de carreira dentro da empresa”, afirma. 
“Esse é dos meus"
Para o empresário, é mais fácil conviver com funcionários que nutrem pensamentos próximos ao dele do que com uma equipe formada por personalidades divergentes. No entanto, acredite, a diferença é saudável para um negócio, no sentido que instiga o debate e a visão múltipla sobre os desafios corporativos. “Se o dono da empresa  montar uma equipe comercial com base em seu estilo de vendas, vai ter problema. É preciso atrair pessoas diferentes, complementares. Esse é um erro muito comum dentro de pequenas e médias empresas”, afirma Diogo. 
“Entramos nos trilhos”
Quem não desconfia do sucesso, corre o risco de ser ultrapassado pela concorrência e ver a empresa se tornar obsoleta. Quem dá a dica é Shinyashiki. O professor ressalta que, na prática, um dos principais problemas dos empresários é não saber quando é o momento de revisar o seu negócio. “É difícil mesmo para o dono da empresas. Ele teve uma ideia legal, montou uma empresa com base nisso, sofreu para se solidificar, cresceu e chegou lá. É muito duro, nesse momento, criticar e encarar a ansiedade de começar novamente. Mas esse é um exercício que deve ser cotidiano, tocado de tempos em tempos”, destaca.
“Faz um vale aí”
Olhar um negócio da perspectiva em que ele se apresenta, as vezes pode causar algumas ilusões. Para Shinyashiki, o empresário precisa levantar a cabeça e passar a observar o mundo por outro patamar. Assim, não corre o risco de, por exemplo, não perceber que a empresa cresceu, o que requer do dono uma nova postura, principalmente com os seus colaboradores. “Quer ver um exemplo de empresário que não percebe que a empresa cresceu? É quando o gerente financeiro estabelece uma série de normas para o departamento, cria métricas, implementa fluxo de caixa,  sistemas, e, um belo dia, no final do expediente o empresário bate no balcão e diz: 'faz um vale de R$ 500 que vou viajar neste final de semana'. Esse empreendedor não entendeu que a organização precisa que ele faça coisas diferentes agora”.

Fonte: Estadão – PME – 14/05/2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Milhões de suspiros

A saudade quando bate em meu peito,
me faz te querer de todo jeito,
é como um vazio que toma meu coração
e me faz pensar em ti até a escuridão.


Seu sorriso que toma meu pensamento
teu nome que não sai de minha boca
a vontade de te abraçar a todo momento,
e dormir ouvindo o teu coração.


É saudade que domina o meu ser,
é amor que tenho pra te oferecer,
é desejo de logo te encontrar
é o sonho de contigo para sempre viver.


A saudade que sinto de você
é reflexo de um amor sem medidas
que busca em tuas mãos as carícias
e seus beijos em cada amanhecer.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

SINDROME DO NINHO VAZIO

Pesquisa realizada em 394.000 americanos, comprova o que já se desconfiava, a maioria das pessoas que tem muito apego a animais domesticos, perderam o limite da relaçao e sofrem de alguma sindrome e enorme dificuldade de manter suas relações humanas.

Por que as pessoas precisam ter animais domésticos e tratá-los como se fossem membros da família ?
Muitas vezes a convivência é tão próxima que nos confundimos em saber quem é dono de quem. 
Aqueles que tem muito apego aos animais domésticos, até dormindo com eles podem ter comportamento obsessivo compulsivo, tratando-o como humano, são pessoas solitárias, que para fugir da solidão, acreditam que o animal vai preencher um espaço que deveria ser preenchido pelas relações humanas e é preciso ter limites nesse relacionamento para não se tornar doentio, principalmente quando existe muita dependência em relação ao animal e vice e versa. Atualmente virou moda ter animal de estimação especialmente os cachorros, ou gatos, aves, ou até animais exóticos. 
Quem tem compulsão por animais normalmente são controladoras, dominadoras e carentes com dificuldades de obter relações humanas ou por não terem filhos, que geralmente dão mais trabalho, sendo assim uma relação de co-dependência.
A relação de animais domésticos com humanos que é muito antiga, pode também ser saudável, como companhia, distração para idosos ou pessoas com depressão e solidão ou com a síndrome do ninho vazio( quando os filhos crescem e vão embora ) ou segurança pessoal , desde que não se crie uma dependência , obsessão ou substituição por uma relação humana, de parceria e filhos. Os animais principalmente os cachorros acabam por se identificar com o seu dono, passando a ter personalidade semelhante e até doenças parecidas . Os cachorros têm inteligência, umas raças mais que outras, mas eles não pensam e não tem sentimentos e sim instintos e aprendem por condicionamento.
E quando o animal morrer como será ? 
Assim quem tiver essa dependência, necessita de tratamento, pois nada preenche um vazio para sempre, é preciso descobrir as causas dessa carência e tratá-la, ter um animal como companhia é bom, mas sem perder as relações humanas que nos ajudam a crescer realmente através do choque dos opostos, coisas que os animais não possuem...